Um dia desses ouvi essa frase “Eu me basto“, achei bem curiosa, porém forte e decisiva. Fiquei com vontade de perguntar para todo mundo “Você se basta?”. Ao mesmo tempo que respostas podem me impressionar, penso que também podem me inspirar.
Morar sozinho é um passo importante na vida de qualquer pessoa. Romper laços familiares em busca de sua autonomia pode dar medo, mas é um grande aprendizado. Pelo que vejo e escuto por aí, muitos jovens hoje buscam esse caminho com uma auto-afirmação pessoal.
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Se aturar sozinho, conviver com seu próprio silêncio, fazer – E COMER – sua própria comida, lavar e cuidar da sua própria roupa, são crescimentos pessoais importantes. Para responder a pergunta “Você se basta?”, creio que é preciso viver pelo menos alguns desses pontos.
Eu sempre fui um cara que não me dei bem em fazer coisas sozinho. Sempre priorizei estar junto, talvez por medo de fracassar e não ter com quem dividir minhas derrotas. Hoje, depois de muitos anos, a célebre frase “Eu nasci nu e estou vestido” passou a fazer muito sentido.
Depois de vários relacionamentos, enxergo que é impossível você gostar de alguém, sem gostar de si mesmo(a). É impossível ouvir o outro, sem escutar seu próprio silêncio. E fique claro que dizer “Eu me basto” não pretende significar que não quero ninguém ao meu lado, quer apenas dizer que não preciso de alguém para ser feliz. Eu preciso ser feliz comigo, para poder ser feliz com o outro.
Você se basta mesmo?
Vamos lá:
- Você se basta? Pergunte-se isso diariamente ao olhar no espelho. Sua felicidade com sua imagem é suficiente ou você precisa da aprovação das pessoas?
- Você se basta? Pergunte-se ao se aproximar o fim de semana. Sua rotina te preenche ou você necessita estar em algum lugar, apenas por estar?
- Você se basta? Pergunte-se ao se ver confrontado(a) com uma situação desconfortável. Suas decisões se baseiam nos seus sentimentos ou no que “esperam de você”?
Acredito que somos o resultado de todas as nossas experiências e começar a se pautar pelos seus instintos, pode ser a melhor maneira de aproveitar todo esse aprendizado. Nada deve ser mais valioso do que sua intuição, do seu feeling do que é certo ou errado. Seja seu norte! Seja seu alicerce!
Fiquemos então com esse dever de casa de olhar para o nosso interior, respirar fundo e fazer o certo… O nosso certo! Daqui a algum tempo, após tomar as rédeas da sua vida, pergunte novamente se você se basta… Isso deve se tornar um mantra na sua vida 😉
Tentemos!
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