A gente aprende a ter respeito logo cedo, pela educação dos nossos responsáveis. Pelo menos assim deveria ser… E isso é um “detalhe” importante que muitos de nós perdemos ao longo da vida. Para alguns, junto com a pureza da infância, também se vão valores importantes.
A origem dessa palavra linda vem do Latim RESPECTUS, particípio passado de RESPICERE, “olhar outra vez”, de RE-, “de novo”, mais SPECERE, “olhar”. A ideia é de que algo que mereça, precise de um segundo olhar, em geral, merece respeito. É isso! É olhar lá para trás, para as primeiras noções de humanidade que recebemos e pô-las em prática no convívio com o outro.
O bom e simples RESPEITO
Sempre digo que que o seu limite termina onde começa o meu. Em todos os sentidos. A arte de conviver em sociedade é indissociável do respeito. Ninguém é obrigado a ouvir o que você gosta, por isso inventaram um pequeno acessório indispensável nos dias de hoje… O bom e velho (e barato!!) FONE DE OUVIDO. Quer coisa mais desagradável do que as pessoas que ouvem “suas músicas” alto, forçando todos a compartilhar da sua vontade. Talvez seja uma dos melhores exemplos de falta de respeito nos dias atuais.
Não menos desagradável é você estar esperando numa fila, a pé ou de carro, quando vem um(a) espertalhão(ona) e “fura” a sua frente. Por que não entender que existe um dispêndio de tempo que merece respeito? Por que querer ser “mais esperto(a)”? É só olhar para trás e lembrar lá do colégio, onde a “tia” ensinou a esperar a atividade, bontinho(a), na fila. É tão simples.
Foto do dia
As pessoas esquecem que um dia vão ficar velhas, que podem adquirir algum problema de saúde sério ou que, se mulheres, podem engravidar. Deve ser por isso que não respeitam os lugares destinados aos idosos, gestantes e deficientes físicos. É irritante ver pessoas ignorando esse fato diariamente. Por que isso, meu deus?
O mundo mudou e com ele muitas vidas se libertaram de julgamentos e passaram a ser felizes. A individualidade precisa ser entendida como um direito inalienável. Não entendo porque algumas (muitas) pessoas se incomodam com a felicidade alheia, com algo que não interferirá em nada na sua vida. Por que não respeitar a orientação sexual de cada um à sua volta? Você não gosta de gays? Ok, não case com um(a). Apenas respeite-os e deixe-os exercerem sua identidade com plenitude, assim como você deve(ria) exercer a sua.
E os políticos? Que desrespeitam nosso suor todos os dias ao desviar impostos para seus bolsos, tirar comida de crianças e remédios dos hospitais para financiar suas “campanhas”, ou poderíamos chamar de “quadrilhas” mesmo. Sem o menor pudor, cada vez de forma mais escancarada.
O respeito ao próximo, às leis e a boa convivência deveria ser algo implantado na gente através de um chip, algo que fosse muito difícil de apagar. E sabe onde vai começar essa mudança? Quando eu, você, todo mundo (de bem) começar a reclamar, a exigir, impondo nossa vontade e colocando a vida desse mundo doente, nos eixos.
Se vir alguém negando levantar para dar lugar a uma “preferência”, cutuque, mostre, fale alto para envergonhar mesmo. Se algum “DJ de celular” te incomodar, mostre seu desconforto, exija que abaixe o volume ou ponha um fone de ouvido. Se vir alguém se beijando ou manifestando carinho, não se incomode, não se irrite, faça o mesmo com seu(ua) parceiro(a)… Aproveite! Mais amor, por favor!
E os políticos? Para mim essa é a parte mais fácil. Existem milhares de ferramentas que avaliam o desempenho e o passado deles. Em 5 minutos você sabe de tudo e poderá direcionar seu voto de forma mais consciente. Só assim a gente vai mudar as coisas.
O respeito começa em você. Na vontade de respeitar e ser respeitado.
Pense nisso.
Fui.
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