Estava trabalhando e de repente ouvi a música da Rita Lee onde ela afirma que “amor é sorte”… Parei e pensei: vou escrever sobre isso! Será que é “sorte” encontrar um amor de verdade? Ou será que nós temos uma participação maior que o acaso?
Conheço muitos casais que parecem perfeitos, “nunca brigam” e que, na verdade, são bem infelizes e se mantém juntos apenas por conveniência, covardia ou outra fraqueza. Outros, são felizes de verdade, mas “quebram o pau” com bastante frequência e se mantém juntos porque se completam. Existe algum modelo certo de amor?
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Acho que dizer que o amor é sorte, no mínimo, é menosprezar a importância de você mostrar para o outro como quer e merece ser tratado. Eu acredito piamente que isso é um dos maiores segredos de um relacionamento saudável e feliz: o respeito. Conheço casais que quando brigam se xingam “pesado”… Eu não julgo, até porque em algum momento da minha vida, de cabeça quente, já fiz o mesmo, mas me arrependo demais. Hoje, mais maduro, ABOMINO xingamentos ofensivos em qualquer relacionamento. Associo isso ao começo do fim… Quando se perde o respeito, se perde a base de tudo.
Amor é sorte apenas?
Outra coisa que acho fundamental é você estar bem consigo mesmo e se amar incondicionalmente. Não acredito que alguém possa amar o outro sem amar a si próprio. Quando ignoramos a importância do “amor próprio”, não tem acaso que nos ajude.
Histórias inusitadas e encontros improváveis, muitas vezes criam esse mito que o amor é sorte. Acho até que parte pode até ser creditada ao destino, mas a equação me parece mais complexa. Outra coisa que para mim tem bastante peso no sucesso de uma relação, é a disposição que cada parte terá em ceder, porque sem cessão, não existe NENHUM tipo de relacionamento. Sou de humanas, mas vou tentar criar uma “equação do amor”:
Amo a Rita Lee, mas discordo que o amor é sorte apenas. Acho que é uma conjunção de fatores que NÃO SÃO ETERNOS, precisam ser alimentados diariamente para sobreviverem e crescerem saudáveis. E você o que acha? Concorda com minha equação? Aceito sugestões… Diz aí!
P.s.: antes que me critiquem, explico que não coloquei “fidelidade” na equação porque conheço casais felizes, que se amam e que vivem relações abertas, onde a fidelidade se mistura com o respeito, gerando uma situação em que se houve uma “pulada de cerca”, mas que foi informada, a mesma não é tratada como infidelidade. Eu não entendo, discordo dessa lógica, mas respeito a diversidade de opiniões.
Forte abraço!
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