Seja no encontro ou no desencontro das gerações, vamos aprendendo cada dia algo novo e diminuindo as distâncias entre nós. Apesar da idade estar na cabeça de cada um, as experiências que nos moldam são únicas e nos diferenciam perante cada geração.
Nasci na década de 70, mas tudo o que mais queria era ter vivido esses anos maravilhosos já como um jovem adulto. Na minha humilde opinião foi a década mais promissora em termos de música. Foram muitos movimentos, aqui e fora do Brasil, tanta gente boa que não dá para citar num post só. Na moda, nas artes plásticas, enfim, os anos 70 foram muito marcantes.
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Nos anos 80, ainda garotos(as), vivemos o auge do rock brasil, vimos de perto a luta pelas diretas, nos assustamos com a chegada da AIDS e começamos a nos encantar por aqueles computadores imensos e jurássicos. Foi a geração que migrou da datilografia para os cursos de informática. Quem dessa época não fez um cursinho mínimo de “basic”? E a hiperinflação? Os salários aumentavam todo mês e os preços dos produtos, todos os dias.
Quem nasceu nessa época, cresceu num Brasil em começo de estabilização monetária e tem uma facilidade de se endividar em longos parcelamentos, sem os traumas do período de inflação e desvalorização da moeda, que nós sentimos na pele.
Gerações X, Y e Z
Nos anos 90 acompanhamos o nascimento da internet e um grande choque de gerações… Muita gente virou a cara para web e hoje pode estar pagando um preço bem caro por essa escolha errada. Quem chegou à maioridade nessa época começou a ter mais acesso ao ensino superior, antes predominantemente técnico apenas. Quem teve essa oportunidade, estudou e aprendeu uma profissão para a vida toda. Diferente dos nossos pais, que tinham como meta de vida trabalhar vida inteira numa única empresa, nós éramos mais inquietos, queríamos trabalhar na mesma profissão, mas em vários lugares, para termos várias experiências.
Nessa época nasceu uma galera que não conheceu o mundo analógico e que transita pelo digital com um conforto muito grande. Hoje são jovens que estão entrando no mercado de trabalho e com grandes dificuldades de relacionamento, porque precisam de muito feedback e são muito inquietos nos mesmos postos de trabalho.
Os anos 2000 foram uma grande evolução nos ganhos humanitários e de consciência da nossa geração. Começamos a aprender que existia uma necessidade urgente de enxergar os outros, respeitar as diferenças e começar a preparar uma nova geração mais libertária, menos preconceituosa e única: a primeira de uma nova revolução de costumes.
Sempre que falo sobre gerações nas minhas aulas, mostro esse vídeo que para mim é a melhor explicação das diferenças e particularidades de cada uma.
Aprender a entender as diferenças de cada geração é um conforto e uma garantia de felicidade. Saber aceitar que os mais novos/velhos pensam diferente, possuem uma visão de mundo diversa da nossa, faz com que tenhamos menos expectativas, logo, menos frustrações.
O segredo é compreender as diferenças e saber respeitá-las. Isso serve para todas as gerações.
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