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A volta pra casa um – Um post e uma foto por dia – 19 de janeiro

Uma das coisas mais gostosas e enriquecedoras na vida é viajar, mas nada é melhor do que a volta pra casa. Por que será que temos essa sensação, não é mesmo? Bem curioso isso!

Estou escrevendo esse texto no ônibus, voltando de uma viagem curta para Búzios, pensando na simbologia que essa volta ao lar tem na nossa vida. Quanta gente aqui nesse ônibus, nesse exato instante, deve estar pensando a mesma coisa que eu. A nossa casa é a nossa raiz! É onde tudo começa 😉 Acho também que chegar em casa após um dia de trabalho e/ou uma viagem é, simbolicamente, um estado de graça, de saber que tudo deu certo, que todos estão bem.

Foto do dia

volta pra casa
Escrevendo do ônibus, na volta pra casa

A segurança na volta pra casa

Uma das coisas que mais sinto falta é da minha cama. Durmo bem em qualquer lugar, porque tenho um sono ótimo, graças a Deus, mas nada como dormir no meu colchão, com meus travesseiros, naquela quantidade de iluminação que estou acostumado. Chega uma hora que nosso corpo pede isso: a volta pra casa, a volta para a nossa cama.

Outra coisa que me faz sentir muita saudade da minha casa é a questão do banheiro. Parece bobo, mas nada como tomar um banho no seu chuveiro, “visitar” o nosso “trono”e todas as coisas que usamos no nosso dia a dia. Banheiro de hotel e da casa dos outros muitas vezes é bacana, bonito, mas não é seu. Eu sou tão cismado com isso, que acho que até a água da minha casa é diferente!! Pesquisando para escrever esse texto, vi que não sou só eu que tenho essa ligação com o banheiro numa volta de viagem. Segundo o Nick Haslam, professor de psicologia da Universidade de Melbourne, na Austrália, autor do livro Psychology in the Bathroom (Psicologia no Banheiro, ainda não publicando no Brasil), trata-se de um reflexo condicionado.

“Na minha opinião, a experiência de ir ao banheiro ao retornar de uma viagem é, em grande parte, uma resposta pavloviana. A casa é um sinal de segurança. É o lugar certo para ir”

Nick Haslam, em entrevista à revista The Atlantic.

Pelo que converso com as pessoas, esse sentimento “meio louco” não é só meu. Acho que a felicidade de voltar pra casa recarrega nossas baterias para, logo após, voltarmos à rotina, seja após uma viagem ou um mero dia de trabalho. E no fundo é isso que importa! Que sejamos felizes e isso está cada vez mais difícil nos dias de hoje.

Fique bem!

Até a próxima…

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